segunda-feira, 18 de abril de 2011

VIVER


Uma vez ouvi dizer que estar vivo não é sinônimo de viver. Ouvi, mas não entendi. Só que a vida cobra tudo, e mais tarde, quando o tempo começou a me atropelar, ela se encarregou de me ensinar.
Olhei para o lado e me dei conta de quanta coisa me cerca e não tem o menor sentido pra mim. Percebi que as coisas que realmente são importantes na minha vida, estavam longe, quase fora do alcance das minhas mãos. Percebi que era hora de começar um resgate, o resgate de mim mesma.
Fiz um balanço dos meus valores e me assustei com o resultado. Parece que tudo aquilo em que eu costumava acreditar estava a um passo de desintegrar. Foi aí que uma rajada de pensamentos me invadiu:
Relembrei que as minhas convicções não podem ser vendidas;
Que um abraço vale infinitamente mais do que qualquer coisa, principalmente dinheiro;
Que é preciso enxergar a luz no fim do túnel, mesmo que ela não exista, pois acomodar na escuridão é jogar a vida fora;
Que o amor das pessoas que eu amo precisa ser cultivado com extremo carinho;
Que o amor não é necessariamente bom ou reconfortante. Muitas vezes machuca. Ainda assim, é o único laço verdadeiro que nos une às pessoas, que nos une à vida, que nos torna humanos e motiva a viver.
É... Parece que é hora de recomeçar, ainda não é tarde demais...
Me dá um abraço?

Por Fernanda Romeo


VIDA


Uma casa amarela, no fundo do peito
Um mundo com jeito, cor e respeito.
Uma vida com cor, alegria, emoção.
Sem preconceito, diferença ou conturbação.
Imaginação.
Não inteligência.
Simplicidade.
Não sofisticação.
Não brigas.
E sim, amizade.
Momentos que realmente possam ser inesquecíveis, que possam ser agradáveis.
Situações que realmente possam conter dedicação. Amizade. Gratidão.
Uma vida digna de ser chamada de VIDA. Uma vida para toda vida.
Vivendo em cada pessoa que a conhece. Passando de geração em geração. De vida para vida.
Compartilhando cada sentimento, cada sonho de um mundo melhor.
Um mundo onde todos vivem. E não apenas existem.
Vida...

Por Vitor Camargo

Era uma vez...


  Era uma vez uma menina, que recebia muito amor, carinho, atenção. Uma menina muito inocente, que, no começo era influenciada pelos seus amigos...
 Era ela fazer algo de errado que não conseguia guardar apenas para si, ia direto desabafar com a mãe.
 Mas, ao passar dos anos começou a ser a diferente do grupo, todas as suas amigas já beijavam rapazes, já bebiam escondidas dos pais, e a incentivavam a fazer igual.
 E a garotinha a não aguentava mais ser diferente, e também ,por não aguentar tanta pressão, começou a beber na escola, a beijar vários garotos. E já não sentia mais culpa, tudo era normal.
 Beijos quentes, mão boba, tudo mais adulto, mais intimidade, primeira vez que fica bêbada, PT, cigarro, palavrões, amigos viciados.
 Até que um dia, a casa caiu. Todos descobriram o que a "santinha" garota fazia. Gente que ela chamava de amigo, agora falava mal, nem a olhava mais no rosto. Seus pais perderam toda a confiança nela, agora eram como desconhecidos para a menina.
 Mas gente que ela nem considerava amigo, dava conselhos, abraços, e eram essas pessoas que a davam força para ela continuar.
 Tentou fugir de casa, demonstrava seus pensamentos em suas roupas, atitudes.
 De repente, a menina muda de estado, gente nova, cultura nova.
 A garota se sentia rejeitada, sentia uma angústia lá dentro, por deixar seus amigos, parentes, professores, em especial, sua professora de Português.
 E era dessa professora que a menina sentia mais saudade, e sempre se lembrava do que a professora dizia: "Você própria já tem um brilho, você não precisa de mais nada. Cative as pessoas pelo que você é, com sua simplicidade."
 Lembrando disso, a menina tocou sua vida, fez várias amizades, terminou a escola, foi pro Rio de Janeiro, fez faculdade de Artes Cênicas, virou uma famosa atriz, mas só de teatro, tinha sua banda (era uma ótima baterista), se casou, teve lindos filhos, e muitos amigos.
 E como todo conto de fadas, foi feliz para sempre.

Amor Maior


 Vida normal, tudo na rotina, filha estou grávida.
 No início, um choque, mas depois, só alegria, nome, sexo, muita ansiedade.
 A criança nasce, nome, Luan, lindo... A primeira vez que eu peguei no colo, que alegria, emoção, descordenação.
 Primeira gargalhada, primeiros passos, injeção, papinha, tombo, palavra, só alegria.
 Um ser inocente, bom. Que não conhece o mundo maldoso que o espera. Não consigo nem explicar o amor, o afeto, a gratidão à Deus pela vida de alguém tão pequeno.
 E o engraçado, é que a gente descobre o que o Luan quer, através do olhar, gesto, ou choro.
 Obrigada Deus, por esse maravilhoso presente, meu irmão.

                                                                                                                                                                         Por Nayara Mareuse

Felicidade


Felicidade, um sentimento tão procurado pelas pessoas, um prazer que levaria homens à loucura, um prazer que o homem busca por toda sua vida. Mas esta palavra tão pronunciada, será que as pessoas sabem o que é ser feliz?
Algumas pessoas trabalham muito para obter a tal felicidade, fadigam seus corpos, cansam suas mentes e acham que irão encontrá-la nos bens materiais. Muitas pessoas morrem juntando esse bem material, outras têm um grande bem material, mas são pobres de espírito e não conseguem encontrar a felicidade.
Eu digo que a felicidade pode ser encontrada todos os dias, nos mínimos detalhes, como uma ação, um olhar e até mesmo uma palavra.
A felicidade anda no mesmo caminho do amor. Se você pratica o amor, receberá amor. É aí que mora a felicidade. Às vezes ela está tão próxima de nós que passamos por ela e não percebemos, por estarmos tão focados no bem material.
Agora, se o seu modo de ser feliz é estranho ou não compreendido pela sociedade, acorde, abra a janela, olhe para o mundo e diga: BLAH” hoje eu sou feliz!

Por Isaque Nogueira