segunda-feira, 18 de abril de 2011

Era uma vez...


  Era uma vez uma menina, que recebia muito amor, carinho, atenção. Uma menina muito inocente, que, no começo era influenciada pelos seus amigos...
 Era ela fazer algo de errado que não conseguia guardar apenas para si, ia direto desabafar com a mãe.
 Mas, ao passar dos anos começou a ser a diferente do grupo, todas as suas amigas já beijavam rapazes, já bebiam escondidas dos pais, e a incentivavam a fazer igual.
 E a garotinha a não aguentava mais ser diferente, e também ,por não aguentar tanta pressão, começou a beber na escola, a beijar vários garotos. E já não sentia mais culpa, tudo era normal.
 Beijos quentes, mão boba, tudo mais adulto, mais intimidade, primeira vez que fica bêbada, PT, cigarro, palavrões, amigos viciados.
 Até que um dia, a casa caiu. Todos descobriram o que a "santinha" garota fazia. Gente que ela chamava de amigo, agora falava mal, nem a olhava mais no rosto. Seus pais perderam toda a confiança nela, agora eram como desconhecidos para a menina.
 Mas gente que ela nem considerava amigo, dava conselhos, abraços, e eram essas pessoas que a davam força para ela continuar.
 Tentou fugir de casa, demonstrava seus pensamentos em suas roupas, atitudes.
 De repente, a menina muda de estado, gente nova, cultura nova.
 A garota se sentia rejeitada, sentia uma angústia lá dentro, por deixar seus amigos, parentes, professores, em especial, sua professora de Português.
 E era dessa professora que a menina sentia mais saudade, e sempre se lembrava do que a professora dizia: "Você própria já tem um brilho, você não precisa de mais nada. Cative as pessoas pelo que você é, com sua simplicidade."
 Lembrando disso, a menina tocou sua vida, fez várias amizades, terminou a escola, foi pro Rio de Janeiro, fez faculdade de Artes Cênicas, virou uma famosa atriz, mas só de teatro, tinha sua banda (era uma ótima baterista), se casou, teve lindos filhos, e muitos amigos.
 E como todo conto de fadas, foi feliz para sempre.

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