quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ainda vejo o mundo com olhos de criança que só quer brincar, sem tanta responsa.


Estava deitado na minha cama, uma noite fria, às 3h da manhã. Não conseguia dormir pensando em algumas coisas que me perturbavam de verdade.
Então, me veio à cabeça um momento de uns 7 anos atrás, quando eu era só uma criança que corria pelo sítio dos avós, brincando com os cachorros e uma bola.
Não tinha responsabilidades, não tinha problemas, não tinha preocupações, não tinha um coração que batia forte por uma paixão.
Só queria saber de brincar com minha bola sem que ninguém me perturbasse, não ouvia chamados para comer e nem para tomar banho.
Era alegre, tolo, mas me sentia feliz por descobrir coisas novas.
Era feliz por ser uma criança feliz brincando com uma bola.
Mas, acordei daquele momento. Fui até o quarto dos meus pais. Eles estavam dormindo. Passei ali olhando minha mãe, já mais velha, como em um piscar de olhos, dormia com cara de preocupada. Meu pai, já com alguns cabelos brancos. E pensar que a um momento atrás ele era jovem e bem disposto.
Quando olhei para a outra cama, estava meu irmão, já com 6 anos de idade. E pensar que em alguns minutos eu tinha essa idade, e dormia com aquele sorriso de quem brincou, pulou e descobriu um mundo.
Então, voltei ao meu quarto e só podia pensar em como o tempo passa, e que daqui a alguns anos, serei eu ali deitado.

 “A vida cobre sério e realmente não dá pra fugir”.
Chorão, CBJr.
Por Gabriel Migliolli.



Mais uma!


Quando as coisas não andam bem,
Sinto-me incompleta
Sinto que preciso de algo, ou até mesmo de alguém
E assim percebo que não há nada concreto
Minha mente é uma bagunça
E para conseguir pensar é difícil
Revejo os pensamentos, e, do nada, começo a chorar
Há coisas que não podem ser contadas e até mesmo escritas
Finjo que são somente mina imaginação
E a cada dia, tento apagá-las aos poucos
Enchendo minha mente de outras coisas sempre tentando
Não relembrá-las... assim sigo minha vida

Por Bianca Thaís

Eu quero ser feliz!


Certo, mas... o que é ser feliz?
Eu, honestamente, não sei o que é a felicidade, nem onde ela pode ser encontrada. Tampouco sei se o que me alegra é o mesmo que te faz bem.
Vivo em um mundo onde as coisas parecem não estar se encaixando direito. Tenho a sensação de que as pessoas vivem em busca de um sentimento que não existe: essa tal felicidade plena que não tem fim, um estado de vida no qual tudo é perfeito.
Fico assustada. Cada vez mais me deparo com a sensação de que estou perdendo tempo e de que a vida é curta demais para desperdiçar com bobagens que não nos trazem a tal felicidade. E nessa busca incessante, vivo cada minuto, sempre à espera do próximo, sempre à espera de algo que me deixe feliz, e esqueço de que nessa busca, o tempo passa.
Mas a vida não deixa barato. Ela cobra caro. E esse desperdício de tempo em busca de uma sensação é cobrado em um tombo bem tomado, no qual eu sou obrigada a me lembrar que tenho de viver o agora, a vida que me foi dada, que é única, e que ninguém poderá viver por mim. Eu não terei uma segunda chance.
Esqueço, então, de buscar a felicidade. Desisto de sentir essa sensação maravilhosa que me torna a pessoa mais incrível do mundo, a mais poderosa, a mais feliz. Resolvo viver a minha vida, com tudo o que ela traz de bom e de ruim.
E me dou conta de que quase me esqueci, mas não estou sozinha, nunca estive. Relembrei o prazer de uma boa conversa, uma boa conversa sem assunto, só pelo prazer da companhia.
Revivi o calor de um abraço acolhedor, não sei como pude ficar tanto tempo sem essa sensação.
E não é que isso me trouxe uma sensação esquecida há muito tempo?  Essa paz está muito próxima daquela sensação que eu estava buscando. Parece que a paz é o caminho mais certo para a felicidade...
Continuo sem saber o que é esse sentimento pelo qual tanta gente morre, mas estou começando a achar que é na paz que está o caminho.
Vem comigo?
Por Fernanda Romeo

Um momento

Olho para a folha de papel, quero escrever. As idéias habitam o pensamento e me confundem: não consigo.
A folha em branco, eu quero escrever algo que convença ou que confunda. Quero ser mais um que entrará em sua mente, vasculhará o que há lá. Irei bagunçar o que está arrumado, ou arrumar o que está bagunçado.
Tudo isso depende de você que irá ler. Abra sua mente, deixe eu entrar  e te mostrarei o que você nunca imaginou ter visto.
Talvez eu consiga, talvez não, somente você poderá dizer. Se olhe e se pergunte: minha mente está como este papel, branco e sem letras? Você pode preenche-la assim como eu preenchi esse papel. Ou não preenchi?

Por Isaque Nogueira

“A” Tentativa

Todos falam que eu posso escrever um texto, uma poesia, qualquer coisa. Que potencial eu tenho. Mas acho que não. Não tenho imaginação, criatividade, não sei as regras para escrever um texto qualquer.
Me sinto inútil às vezes, vejo todos fazendo, ou quase todos, penso em várias formas e tento, mas nunca sai nada. Talvez alguns rascunhos que vão ao lixo sem sentimento, uns textos abstratos.
Falta alguma coisa, talvez inspiração, inteligência, e o principal, acreditar no potencial que todos falam que eu tenho. Essa parte é a mais difícil, ou talvez a mais fácil, eu que deixo difícil.

Por Thiago Leão

Vivendo e aprendendo


O que escrever?
Antes de estar aqui no blog, esse texto se perdeu nas linhas do meu caderno.
 Criatividade a mil, rabiscos, rascunhos, e assim surge a ideia.
 A minha acabou de surgir.
Assim como esse texto poderia ter tomado vários rumos, do mesmo jeito é a vida, que pode ser domada de duas maneiras: 1ª quebrando a cara para aprender. Ou a mais "aconselhável", que é vendo as pessoas quebrarem a cara, aprendendo, assim, com o erro dos outros.
E todos me dizem para fazer do 2º jeito. Fácil é falar. E, se comigo acontecer diferente? Eu não tenho os mesmos pensamentos da pessoa que errou, eu posso mudar a situação.
E nessa hora, a confiança em mim é boa? Ou isso não é confiança, é orgulho por me achar melhor do que a pessoa que errou?
Com a vida a gente aprende a dominar nossos problemas. Não basta apenas disfarçá-lo, temos que arrancá-los pela raiz.
Encarar a vida como ela é, é a melhor coisa a fazer, porque ela veio sem nenhum problema para resolver, quem os criou fomos nós mesmos.
Negativa, positiva, neutra. Como está sua vida? Como diz Lenine: Se acredita tenta!
                                                                                                                                                                                             Por Nayara Mareuse